Ao fim de uma semana, a conversa coloquial melhora, já se ri em conjunto e, no final do dia, recebe-se um convite para ir tomar algo depois do trabalho. Aceito.
Sigo com mais dois colegas para a Barceloneta, lugar que me deram à escolha, visto ser ainda estrangeira nesta cidade algo desconhecida. Caminhamos junto à praia, coberta de gente acalorada, e conversamos, sorridentes. Diz-me o S. que é muito perguntador. Quer saber de mim, quem sou, do que gosto. O M. brinca com as minhas respostas e a conversa flui, como se não houvesse uma língua ainda desconfortável para mim. Procuramos por crepes e chocolate, que cai sempre bem um reforço seretoninérgico no final da semana. Sentamo-nos, comemos, conversamos. Aos poucos, criam-se novas amizades que cruzam fronteiras e harmonizam a linguagem. Hoje sinto-me um pouco mais em casa.
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