Não vai ser assim tão fácil... Não quer dizer que não haja simpatia, fui bem recebida, com um sorriso por todos, com lembranças de que estão disponíveis para o que for preciso, para perguntar o que for necessário. Levam-me a almoçar, introduzem-me no grupo e na conversa, mas afinal...
Um mês intensivo não é suficiente para saber castelhano. Muito menos quando o castelhano é falado a vários sotaques regionais ou misturado com uma pitada de catalão (será? ou apenas uma razão que procuro encontrar para, por vezes, não entender nada mais que o tema geral da conversa?). Aliás, não precisa de ter pitada de catalão, basta a velocidade hiperativa da conversa e da coloquialidade do discurso, as expressões idiomáticas e os trocadilhos culturais que desconheço. Vale-me a linguagem técnica, que torna todo o discurso em contexto de trabalho eficaz e o bastante para me saber competente neste lugar. Aguardo, então, o tempo que me dizem ser essencial para que tudo seja mais fluido. Até lá, vou aprender bem mais do que conhecimento médico. Como diria Abel Salazar, "quem só sabe de medicina, nem de medicina sabe".
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