Assim não pode ser, disse-me. Sinto a pressão e a pressa. O doente não foi avisado, a família não foi avisada, o relatório não está pronto. Na sexta disse-me que se faria segunda de manhã e afinal hoje já não há tempo. A ambulância já está à espera. O que está feito está pobre. Falta isto e isto. Corro para que seja tudo mais rápido (imagino eu). Sei que é o teu primeiro relatório, mas não pode voltar a acontecer. Agora já sabes como é. Quero que invistas mais. Que te impliques mais. O próximo doente terá de ser como se fosse teu filho.
Entendido. Não voltará a acontecer. Aqui vou trabalhar a sério. Finalmente.
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