Em casa voltamos a falar de literatura. Desta vez, é me proposto um novo género literário. A banda desenhada. A I. tem muitos exemplares que me põe no colo. Experimenta, diz-me, é outra forma de imaginário. Sugere-me inicialmente um livro sobre as sufragistas, tendo em conta a nossa conversa prévia sobre mulheres de luta (orgulho-me de lhe contar que a Dra. Beatriz Ângelo foi a primeira mulher do mundo a votar). Vai buscar outro livro, e outro, cada um com uma particularidade no seu desenho. Um deles, diz-me, é duro de ler. Lembro-me então do único livro de banda desenhada que tive curiosidade em ler. Não lhe sei o nome, sei apenas o tema. Enquanto medito sobre o mesmo, continua a sugerir-me exemplares da sua biblioteca. E Fua Jome, conheces? Não faço ideia... como se escreve? Preparo-me para pesquisar na internet o nome que me soletra quando mo entrega em mãos. Fun Home! Era precisamente este o livro! Será então, por aqui, que iniciarei o meu percurso em literatura de banda desenhada.
Para além disso, não deixo de me divertir secretamente com o sotaque com que a generalidade dos espanhóis pronunciam as palavras em inglês... É toda uma nova língua.
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