Na casa Batlló respira-se Gaudi. Novamente, sem linhas retas, ondulações ergonómicas, incorporações naturais. O azul dos mosaicos ao longo do pátio interior vão clareando a sua cor para que, no final, com a luz do sol, tudo seja uniforme. Um cogumelo gigante onde se senta o casal apaixonado e o pau de cabeleira. A espiral do teto no salão. As cores, a escadaria, as madeiras e os vidros. E, há que notá-lo, um audio-guia que nos ajuda a entrar no espírito gaudiano.
Último jantar antes da partida. Mais tapas e pinchos, numa casa em que, da mesa onde estamos, vemos flamenco na televisão. Impressiona-me a intensidade com que se desenrolam as mãos e se fazem soar os pés. Há uma mística que, só depois de entender a música, se poderá dançá-la.
Ainda tenho muito que apreender por aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário