Entrego-me à fé ingénua
De que os seus olhos vêem
Através dos meus cobertos
Entrego a sorte
A quem não sente
A pele que me arde
Calo
Consinto
Sinto
Suporto
E aceito em silêncio
O peso com que testam
A resistência do meu corpo vão
Sem ar
Falta-me a voz
Para lembrar o não
É preciso aprender
A dizer
Não
É preciso chamar a razão
Sem comentários:
Enviar um comentário