Subiste comigo. Sós. A
gata ciumenta fita o corpo que tenta não ceder. Receio perder a postura. A
tontura torna-se difícil de contrariar. Não distingo a distância que nos
separa, que não nos separa. Ardo e não te toco. Os braços entorpecem e as
pernas fraquejam. Fecho os olhos e lanço-me, na câmara lenta que se impõe, à
espera que me segures.
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