De novo, a recordação da guitarra.
Sentada nas escadinhas, como chouriço e oiço fado. A tendência mantém-se, a guitarra prende-me mais naturalmente que a voz. O ritmo, as trocas dos dedos, as cordas que saltam em cadência portuguesa. Não demorou ao pé entrar no ritmo e as minhas próprias mãos e dedos procurarem espelhar aqueles gestos. Toco no ar a música que ainda não sei, mas pouco importa porque regresso hoje a casa com a lembrança da urgência da música.
Hei-de tocar.
Sem comentários:
Enviar um comentário