Regresso a Barcelona e, para não dar espaço à eventual tristeza por deixar quem mais amo de novo em Portugal, vou aproveitar o fim-de-semana. Regresso ao museu dos sábados à tarde, o Museu Nacional d'Art de Catalunya. Vê-se que choveu estes dias, o céu está mais limpo e a paisagem é mais clara. Depois de conhecer Ramon Casas, Santiago Rusiñol ou o Antoni Fabres, apreço-me para aproveitar os últimos raios de sol sobre a cidade apreciados no terraço do museu. O céu limpo, a luz forte da hora do dia e uma brisa que desperta. Lá em baixo, junto à fonte de Montjüic, soa uma pequena parada que, imagino, faz alusão aos reis magos que estão a chegar. Dou a volta ao museu nos seus telhados e vejo o fogo do sol que se põe contrastar com as linhas certas da Anella Olímpica. Tira-se a fotografia. Daqui respiro melhor o ar desta Barcelona imensa.
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