Deixa-o que não te quer
Ele já te viu de lenço ao nariz
e de olhos constipados
Como poderia...?
Já te riste despropositadamente
e ele já te corrigiu várias vezes
É bom amigo
e amigo não quer amigo
perto demais que deixe de o ver
Esquece-o que não sonha contigo
nem tu com ele
estás apenas só e triste
e viste-o sorrir-te naquele dia
Acorda e finge que não aconteceu
porque quem te ama sou eu.
Ciúmes?!
Alguma vez...!
Pronto.
Talvez...
A. Dionísio 29/01/07
[e com uma cena de ciúmes, o Dionísio desapareceu...]
5 comentários:
Há algo de inovador na tua poesia que não consigo traduzir por palavras ... É mágico, É diferente , Gosto :)
Parabéns .. e não deixes de nos brindar com a tua poesia
Cumprimentos ;)
epa, mas o dionísio escrevia muita bem!
Volta Dionísio!
beijinhos
B
gosto muito... e a ouvir a st.apollonia de beirut ainda melhor=)
Laura Brown no seu melhor! como sempre, aliás! =)
Decidi retomar os comentários. Já tinha pensado nisto ha algum tempo mas desde que a faculdade começou mudou tanta coisa que /simbolos estranhos de quem não tem explicação/
Simplesmente fantástico este. As duas últimas estrofes estão muito bem equacionadas... como núvem branca de contorno fino, bem delineado, num fundo azul-verão.
Vejo muito neste poema. Sei-o bem.
'é bom amigo / e amigo nao quer amigo / perto demais que deixe de o ver'
(suspiro enternecido)
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