sábado, outubro 20, 2007

Deixa-o que não te quer
Ele já te viu de lenço ao nariz
e de olhos constipados
Como poderia...?
Já te riste despropositadamente
e ele já te corrigiu várias vezes
É bom amigo
e amigo não quer amigo
perto demais que deixe de o ver
Esquece-o que não sonha contigo
nem tu com ele
estás apenas só e triste
e viste-o sorrir-te naquele dia
Acorda e finge que não aconteceu
porque quem te ama sou eu.

Ciúmes?!
Alguma vez...!

Pronto.
Talvez...


A. Dionísio 29/01/07

[e com uma cena de ciúmes, o Dionísio desapareceu...]

5 comentários:

Sara disse...

Há algo de inovador na tua poesia que não consigo traduzir por palavras ... É mágico, É diferente , Gosto :)

Parabéns .. e não deixes de nos brindar com a tua poesia

Cumprimentos ;)

Anónimo disse...

epa, mas o dionísio escrevia muita bem!
Volta Dionísio!

beijinhos
B

Anónimo disse...

gosto muito... e a ouvir a st.apollonia de beirut ainda melhor=)

Francisca disse...

Laura Brown no seu melhor! como sempre, aliás! =)

Anónimo disse...

Decidi retomar os comentários. Já tinha pensado nisto ha algum tempo mas desde que a faculdade começou mudou tanta coisa que /simbolos estranhos de quem não tem explicação/
Simplesmente fantástico este. As duas últimas estrofes estão muito bem equacionadas... como núvem branca de contorno fino, bem delineado, num fundo azul-verão.
Vejo muito neste poema. Sei-o bem.
'é bom amigo / e amigo nao quer amigo / perto demais que deixe de o ver'
(suspiro enternecido)
[ ]