quarta-feira, dezembro 27, 2006

Poemas/Prendas de Natal

Sabes porque chove?
Não, o céu não é egoísta
nem o mundo te quer mal.
Chove porque chove,
Porque o dia assim o pediu.
Enrosca-te no calor da casa,
Fecha os olhos e sorri.
Chove porque chove
E a vida espera por ti.


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Não existem sonetos,
nem quadras, nem rimas,
Que compreendam a alegria
de rever o sorriso saudoso
Que rompe distâncias
e torna o tempo moroso
Fica comigo esta tarde
Num café onde possamos rir
Vamos revistar as nossas vidas
Hoje não temos que sair


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Se o dia despertar negro,
Recorda beijos de olhos cerrados
Se receberes palavras árduas,
Saboreia melhor as doces
Se chover onde estás,
Dança ao som de Jobim
Se te sentires só,
Já sabes, chama por mim.


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Há quem se conforte apenas
Nas memórias doces de um tempo passado
Há quem se afogue na mágoa falsa
De não ser mais que um baú encerrado
Mas há quem conheça outra fortuna,
A das horas e dos dias abertos,
Onde se declaram sonetos de amor
À vida, ao Ser, aos prazeres secretos
E tu, que oiro possuis?

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostei...e desculpa por não dizer nada mais elaborado!

Francisca disse...

Em 3 palavras: estão todos fantásticos!
em 2 palavras: como consegues?
Numa palavra: RAINBOW!!!!!!