segunda-feira, setembro 25, 2006

Como surge o meu poema morto:

Sento-me
Preparo todo o material para escrever
Escondo a minha cara atrás das mãos
Sente, sente, sente
O calor no peito sobe, o amor aquece
É isto o poema, liberta-o
Retiro as mãos
Abro os olhos
Lanço-me na escrita
E fico assim...

imóvel

e o poema morre a escassos passos do papel.

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