[um parágrafo que prometia mais... ]
Maria Candeias cheirava a amêndoa. Passeava altiva pelas ruas de Lisboa, envolta no seu casaco vermelho de lã em dias de Primavera, baloiçando a sua saia pelo joelho. Sempre de passo apressado, mas sem nunca perder a sandália solta no seu pé, aquela mulher alta conseguia passar despercebida aos olhos dos mais comuns pois os seus olhos não se prendiam a ninguém, não reclamavam atenção e seguiam sempre uma rua adiante, como se prevessem o passo seguinte.
[e não consegui continuar...]
1 comentário:
gostava de saber o que aconteceu à Maria Candeias... quem sabe se não é ela a pessoa com quem cada um do nós se cruza quando procura a solidão... e o nosso olhar vago apenas é captado pelo seu levitar indetectável...
adorei...
ps - desculpa o abuso das reticências... =)
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