Vejo-te
os olhos curiosos debruçados sobre a mesa
E a língua bem presa ao canto da boca
Pela
dedicação ao problema apresentado:
cubos,
degraus, escadas.
A mão
sobrevoa o objeto de estudo
E a vista
foge-te para quem te desafia
à procura
do reflexo da confiança
Que já
depositas em ti
Numa
investida a pique, arriscas.
Peça
sobre peça,
como na
memória de ainda agora,
para que
cubos se tornem degraus, escadas.
Abrandas
no momento final
Para não
comprometeres a tua obra
Terminas,
recolhes-te ao teu lugar
E, por
fim, levantas o olhar. Venha o veredicto.
Bastou um
sorriso orgulhoso.
Sem
palavras, desnecessárias,
Explodes
em celebração entusiastica
Braços no
ar, sorriso aberto, amor bom.
2012
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