NR
Foi como se fossem meus irmãos. Como se vos tivesse visto crescer ao meu lado, comigo, e agora estivesse novamente presente num momento tão importante para todos. Uma conquista que muito me orgulha, é como se fosse família, eu fazia parte daquilo, daquela subida crescente e que agora brota, por fim. Estava naturalmente lá, como um irmão tem de estar, do lado de cá, a sorrir para ti e para ele, consciente do vosso valor - porque o tinha visto formar-se ao longo do tempo - , bebendo as vossas palavras e as vossas emoções e celebrando convosco este momento. Estive tão bem lá como sabia que tinha de estar. O orgulho de um irmão, de alguém próximo. Porque mesmo que não estejamos muitas vezes juntos, sei que posso sempre contar com isso e com a amizade bizarra que nos une.
2 comentários:
A força do nó percebe-se na 'amizade bizarra que nos une'. Bizarra de tão forte? *
Bizarro de forte.
Um bizarro de apertar entranhas, queimá-las em saudade usando sorrisos como comburente.
Bizarro de vos recordar quando me entrego à embriaguez pura, bizarro daquele cheiro nauseabundo de vício vos trazer até àquilo que posso vir a ser.
Bizarro de sentir um amor mongol, um amor sem braços que anseia abraçar magnólias.
Bizarro de um lacrimejar sem motivo, pura e simplesmente porque são tudo o que tenho e tudo o que desejo ter nas mãos sem dedos que me pertencem.
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