quinta-feira, julho 19, 2007

JR
Eu disse que vinha. Podemos passar temporadas longas sem nos vermos, sem saber de ti e tu de mim, mas sabes que és sempre presente. Não sei com quem te dás, não sei onde vais nem se choras ou ris, não sabes com quem saio, não sabes onde vou nem o que tenho feito. Mas sei quem és, sei a poesia que te corre nas veias, a filosofia que te consome o corpo, a utopia que procuras pelos dias. E tu conheces a minha amizade permanente, o tempo que te posso sempre dar para ouvir, para ler e para estar. Eu conto contigo e tu contas comigo. E, por isso, quando me chamaste para estar hoje aqui, por ser importante e especial, eu disse que vinha. E cá estou eu.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tento comentar mas nao consigo. Não é falta de vontade... nem falta de saber o que dizer (ou talvez seja, um pouco). Sinto que o meu comentario seria um PrtSc do que escreveste (mlm, the gift).
Mas, no fundo, é isto: quando há, mantem-se apesar da distancia. O tempo que não há: cria-se; e a presença existe, de alguma forma, sempre que é necessaria. O apoio, a mão, está sempre esticada (ainda que não se aviste porque 'esta longe').
«aiai»
'amizade permamente' e 'a utopia que procuras pelos dias' =)*
Ps: mais valia ter feito o PrtSc...