domingo, maio 27, 2007
Eu espero mesmo que exista alguém maior que eu e que me observe e que eu não seja mais que uma personagem de um grande romance que esse alguém está a escrever porque há tanta coisa que vivo e que queria partilhar e não posso, é tanto e tão belo, não queria que se perdesse, não queria ser a única a conhecer. Serei apenas uma personagem de um grande romance e isso deixa-me satisfeita. E seriamos todos ficção, e não haveria problema em vos amar em público. Isto não pode mesmo ser só meu. E eu não sei escrever assim.
sábado, maio 26, 2007
Eu podia querer-te
Se quiser, hei-de sonhar contigo
Ver-me a teu lado
Ter ciúmes, sofrer por amor
Mas não posso
Porque também tu, um dia,
Poderás querer tudo isso
E quando o quiseres
Não o vou poder controlar
E não poderia querer-te mais
Diria que não, seria fria (como sou)
E deixar-te-ia só e sofredor
Por não querer ser mais do que sou
Se quiser, hei-de sonhar contigo
Ver-me a teu lado
Ter ciúmes, sofrer por amor
Mas não posso
Porque também tu, um dia,
Poderás querer tudo isso
E quando o quiseres
Não o vou poder controlar
E não poderia querer-te mais
Diria que não, seria fria (como sou)
E deixar-te-ia só e sofredor
Por não querer ser mais do que sou
segunda-feira, maio 21, 2007
PP
Tenho muito orgulho em ti. Porque tu lutaste, como sempre ameaçaste fazê-lo. Porque tens ideais nos quais investes a vida, tens ideais que te moldam o espírito e que nos repetes ao ouvido para que, como tu, possamos ser salvos por eles. Porque conheces o tempo que te come os passos e antecipas-te, e sorris-lhe por teres descoberto o seu segredo de ser discreto. Tenho orgulho em estar contigo hoje, depois de tudo o que criámos juntas e tudo o que se adivinha tão forte no nosso futuro. Tenho orgulho na pessoa que és e que agora, por fim, se afirma como tal, se mostra por baixo das luzes quentes que nos perturbavam por serem reais. Tenho orgulho em seguir-te desde o início. Tenho muito orgulho no que nos dás.
Tenho muito orgulho em ti. Porque tu lutaste, como sempre ameaçaste fazê-lo. Porque tens ideais nos quais investes a vida, tens ideais que te moldam o espírito e que nos repetes ao ouvido para que, como tu, possamos ser salvos por eles. Porque conheces o tempo que te come os passos e antecipas-te, e sorris-lhe por teres descoberto o seu segredo de ser discreto. Tenho orgulho em estar contigo hoje, depois de tudo o que criámos juntas e tudo o que se adivinha tão forte no nosso futuro. Tenho orgulho na pessoa que és e que agora, por fim, se afirma como tal, se mostra por baixo das luzes quentes que nos perturbavam por serem reais. Tenho orgulho em seguir-te desde o início. Tenho muito orgulho no que nos dás.
domingo, maio 20, 2007
MM
Gostei muito. Tem sido fascinante conhecer-te. Como começámos com uma conversa comum, um gosto conjunto que aos poucos se foi transformando num ponto de partida para descobrir as divergências. Como encontro graça na forma como nos falas, sempre alegre, sempre com termos que nos fazem cócegas ao riso, sempre com um sorriso sincero. É tão interessante ver-te enamorada de tanta coisa tão longe de nós, de como nos contas tudo isso com tanto amor. E é tão recompensador ver-te puxar-nos para esse teu mundo, que nos tens exposto vagarosamente com muito carinho. Conheci agora a tua arte, descobri finalmente onde te escondes deste hábito tediante que temos de seguir e agora sei aquilo que és. E, sabes... gostei muito.
Gostei muito. Tem sido fascinante conhecer-te. Como começámos com uma conversa comum, um gosto conjunto que aos poucos se foi transformando num ponto de partida para descobrir as divergências. Como encontro graça na forma como nos falas, sempre alegre, sempre com termos que nos fazem cócegas ao riso, sempre com um sorriso sincero. É tão interessante ver-te enamorada de tanta coisa tão longe de nós, de como nos contas tudo isso com tanto amor. E é tão recompensador ver-te puxar-nos para esse teu mundo, que nos tens exposto vagarosamente com muito carinho. Conheci agora a tua arte, descobri finalmente onde te escondes deste hábito tediante que temos de seguir e agora sei aquilo que és. E, sabes... gostei muito.
quinta-feira, maio 17, 2007
CM
Fazes-me sentir inútil. Depois de te ver aí, de me contares tudo isso, como é que posso levar a minha vida a sério? Como é possível acordar de manhã e seguir tudo o que sempre fiz se não se aproxima um pouco do que tu constróis todos os dias e que agora nos apresentas? Tens uma vida. Tens conquistas, tens vitórias, tens marcas, tens sonhos e caminhos determinados para lá chegar. Todos temos sonhos, mas são poucos os que têm a coragem de os olhar de frente e de lutar por eles. A vida não nos cai do céu, tu subiste até ele. E eu aqui, sem palavras para te felicitar por tanto o que alcançaste, por tudo o que te rodeia e que com tanta paciência soubeste criar e cuidar. E eu aqui, frente a uma vida lotada. Sinto-me inútil, a minha vida merecia melhor.
Fazes-me sentir inútil. Depois de te ver aí, de me contares tudo isso, como é que posso levar a minha vida a sério? Como é possível acordar de manhã e seguir tudo o que sempre fiz se não se aproxima um pouco do que tu constróis todos os dias e que agora nos apresentas? Tens uma vida. Tens conquistas, tens vitórias, tens marcas, tens sonhos e caminhos determinados para lá chegar. Todos temos sonhos, mas são poucos os que têm a coragem de os olhar de frente e de lutar por eles. A vida não nos cai do céu, tu subiste até ele. E eu aqui, sem palavras para te felicitar por tanto o que alcançaste, por tudo o que te rodeia e que com tanta paciência soubeste criar e cuidar. E eu aqui, frente a uma vida lotada. Sinto-me inútil, a minha vida merecia melhor.
quarta-feira, maio 16, 2007
AT
És o meu grilo falante. És quem me ouve quando não tenho coragem para dizê-lo a quem merece. E eu digo-o, primeiro a medo, até que sinto que estás aí e que queres saber mais, que me podes ouvir até ao fim, até àquilo que ignorava sequer ter em mim. E quando me calo, de novo receosa por falar demais, és quem me franze o sobrolho e me intimida a terminar, a sair deste segredo solitário. És quem me mostra a razão que possuo e que erradamente duvidava. És o punho fechado no meu silêncio imposto. És o murmúrio que me persegue enquanto não for livre. És a palavra de ordem, és o refúgio, és o peso da consciência, és o olhar fixo em mim. És o meu grilo falante.
És o meu grilo falante. És quem me ouve quando não tenho coragem para dizê-lo a quem merece. E eu digo-o, primeiro a medo, até que sinto que estás aí e que queres saber mais, que me podes ouvir até ao fim, até àquilo que ignorava sequer ter em mim. E quando me calo, de novo receosa por falar demais, és quem me franze o sobrolho e me intimida a terminar, a sair deste segredo solitário. És quem me mostra a razão que possuo e que erradamente duvidava. És o punho fechado no meu silêncio imposto. És o murmúrio que me persegue enquanto não for livre. És a palavra de ordem, és o refúgio, és o peso da consciência, és o olhar fixo em mim. És o meu grilo falante.
domingo, maio 13, 2007
DB
Não paras de surpreender. Começas discreta, sem que ninguém te descobra, e aos poucos vais-te desenrolando aos nossos olhos. Ninguém te distingue à distância, talvez apenas pela tua singularidade solitária, o silêncio pensado. Segue-se um primeiro contacto, a simpatia de ocasião e os cumprimentos devidos ao longo dos dias. Até que, por sorte, soltas um detalhe teu, algo que finalmente te põe em evidência e te torna única. E, sem darmos conta, dentro de algum tempo revelaste para nós, que nunca te conhecemos realmente, tudo o que te define e te move. E são coisas tão grandes e admiráveis que com a surpresa ficamos assim, de boca aberta com o olhar detido em ti, no teu sorriso tímido e orgulhoso, a tentar compreender como conseguiste esconder de nós tanta poesia.
Não paras de surpreender. Começas discreta, sem que ninguém te descobra, e aos poucos vais-te desenrolando aos nossos olhos. Ninguém te distingue à distância, talvez apenas pela tua singularidade solitária, o silêncio pensado. Segue-se um primeiro contacto, a simpatia de ocasião e os cumprimentos devidos ao longo dos dias. Até que, por sorte, soltas um detalhe teu, algo que finalmente te põe em evidência e te torna única. E, sem darmos conta, dentro de algum tempo revelaste para nós, que nunca te conhecemos realmente, tudo o que te define e te move. E são coisas tão grandes e admiráveis que com a surpresa ficamos assim, de boca aberta com o olhar detido em ti, no teu sorriso tímido e orgulhoso, a tentar compreender como conseguiste esconder de nós tanta poesia.
sexta-feira, maio 11, 2007
Thinking Blogger Award
E, como mandam as regras, é a minha vez de premiar cinco blogs que me façam pensar. Não posso escolher nem o blog que me premiou nem os seleccionados por ele. Vai ser complicado... Ora bem, então os vencedores são:
A Navalha
Crepúsculo Reticente
Pássaros Feridos
Subjectivus Mutilatus Pilotus
Sono Consciente
Havia mais uns quantos que gostaria de colocar aqui mas... enfim, os blogs que merecem estão todos ali ao lado.
quarta-feira, maio 09, 2007
EP
Nunca te tinha visto assim nervosa. Sempre te conheci serena, mesmo quando tudo à tua volta girava tão depressa, tão ansioso, tão insolentemente descontrolado. Tu, serena, sentada e de mãos paradas, aguardaste sempre em silêncio que o pânico circundante terminasse, sempre encaraste cada anseio de frente e sem receios. Nunca te vi como agora. Sais e entras, consultas o relógio por cada minuto que perdes, espreitas à direita e à esquerda, não pousas o olhar em nada, falas alto, perguntas e franzes a testa. Nervosa. Então é isto que te deixa assim. Então é isto que realmente importa, é isto. Vai correr bem, tem calma. És só tu.
Nunca te tinha visto assim nervosa. Sempre te conheci serena, mesmo quando tudo à tua volta girava tão depressa, tão ansioso, tão insolentemente descontrolado. Tu, serena, sentada e de mãos paradas, aguardaste sempre em silêncio que o pânico circundante terminasse, sempre encaraste cada anseio de frente e sem receios. Nunca te vi como agora. Sais e entras, consultas o relógio por cada minuto que perdes, espreitas à direita e à esquerda, não pousas o olhar em nada, falas alto, perguntas e franzes a testa. Nervosa. Então é isto que te deixa assim. Então é isto que realmente importa, é isto. Vai correr bem, tem calma. És só tu.
terça-feira, maio 08, 2007
JN
Porque não me contaste mais cedo? Já me teria perdido por lá, já conheceria o que me faltava descobrir em ti, já não estaria aqui hoje de olhos surpresos por te verem finalmente onde pertences. Porque não me disseste antes que eras muito mais do que aquilo que nos mostravas, que conseguias ser tão maior e tão verdadeira? Não podia adivinhar que te escondias aqui, num segredo público que me ocultaste inocentemente. Devias ter contado, perdi muito tempo longe de toda esta sinceridade que agora presencio. Privaste-me de tudo isto até agora. Porque não me contaste?
Porque não me contaste mais cedo? Já me teria perdido por lá, já conheceria o que me faltava descobrir em ti, já não estaria aqui hoje de olhos surpresos por te verem finalmente onde pertences. Porque não me disseste antes que eras muito mais do que aquilo que nos mostravas, que conseguias ser tão maior e tão verdadeira? Não podia adivinhar que te escondias aqui, num segredo público que me ocultaste inocentemente. Devias ter contado, perdi muito tempo longe de toda esta sinceridade que agora presencio. Privaste-me de tudo isto até agora. Porque não me contaste?
segunda-feira, maio 07, 2007
ABM
Não conhecia. Não sabia do teu trabalho nem da dedicação extremosa que depões nele. Não conhecia o teu jeito em cuidares das palavras nem da tua vida despida pela tua arte. Não imaginava sequer que eras prisioneira dessa condição que é a escrita. Não te sabia possuidora dessa força surpreendente que seduz estes que te olham deste lado, junto a mim. Não conhecia esta satisfação nos gestos de quem me rodeia, nos seus sorrisos. Não sabia desta fina ligação que vos une de uma forma estrondosa e impressionante. Os meus parabéns pela tua arte pura e pelo amor que brotas neles. Não sabia...
Não conhecia. Não sabia do teu trabalho nem da dedicação extremosa que depões nele. Não conhecia o teu jeito em cuidares das palavras nem da tua vida despida pela tua arte. Não imaginava sequer que eras prisioneira dessa condição que é a escrita. Não te sabia possuidora dessa força surpreendente que seduz estes que te olham deste lado, junto a mim. Não conhecia esta satisfação nos gestos de quem me rodeia, nos seus sorrisos. Não sabia desta fina ligação que vos une de uma forma estrondosa e impressionante. Os meus parabéns pela tua arte pura e pelo amor que brotas neles. Não sabia...
domingo, maio 06, 2007
FB
Cada um tem o que merece. Foi um dia tão bom, tão feliz. Ali estavas, de olhos baixos e sorridente, saboreando cada palavra que te ofereciam como uma recompensa por seres quem és. E lá estávamos nós, de olhos brilhantes e corações quentes, orgulhosos de estarmos perto, como sempre estivemos, orgulhosos por te termos e por te sermos. O momento é comum, a felicidade é comum, a conquista é tua, o prazer de a presenciar é todo nosso. Vejo em ti a prova de que é possível, que podemos ser quem quisermos, basta desenhá-lo com jeito e confiança. Tu és, neste momento, tudo o que sonhaste ser. Estás completa e és feliz. E tu mereces.
Cada um tem o que merece. Foi um dia tão bom, tão feliz. Ali estavas, de olhos baixos e sorridente, saboreando cada palavra que te ofereciam como uma recompensa por seres quem és. E lá estávamos nós, de olhos brilhantes e corações quentes, orgulhosos de estarmos perto, como sempre estivemos, orgulhosos por te termos e por te sermos. O momento é comum, a felicidade é comum, a conquista é tua, o prazer de a presenciar é todo nosso. Vejo em ti a prova de que é possível, que podemos ser quem quisermos, basta desenhá-lo com jeito e confiança. Tu és, neste momento, tudo o que sonhaste ser. Estás completa e és feliz. E tu mereces.
sexta-feira, maio 04, 2007
PR
Mas está tudo aqui... Os pequenos passos, as conquistas timidas, os nossos segredos. Foi um tempo imenso que percorremos tão devagar e que agora se resume a estas poucas palavras tão certas. Está aqui o meu anseio inicial, silencioso mas persistente, que me levava até ti. Está aqui o medo que carregava por cada ínfimo espaço que roubava de entre nós, o medo de ser o último antes de te assustares e me jogares finalmente para longe. Está aqui a certeza que tinha e que ainda guardo em te querer estimar e mimar. Está aqui a mística do encontro primeiro, da derrota final das nossas defesas. Está aqui o eterno momento que somos nós. O nosso amor está aqui. Meu amor, está tudo aqui...
Mas está tudo aqui... Os pequenos passos, as conquistas timidas, os nossos segredos. Foi um tempo imenso que percorremos tão devagar e que agora se resume a estas poucas palavras tão certas. Está aqui o meu anseio inicial, silencioso mas persistente, que me levava até ti. Está aqui o medo que carregava por cada ínfimo espaço que roubava de entre nós, o medo de ser o último antes de te assustares e me jogares finalmente para longe. Está aqui a certeza que tinha e que ainda guardo em te querer estimar e mimar. Está aqui a mística do encontro primeiro, da derrota final das nossas defesas. Está aqui o eterno momento que somos nós. O nosso amor está aqui. Meu amor, está tudo aqui...
quinta-feira, maio 03, 2007
AA
Saimos de lá tão felizes. Conseguiste. Não só aquilo a que todos assistimos, mas especialmente o que te deixou orgulhosamente feliz hoje. Cuidaste bem de nós, tão bem que o teu sucesso se espande até nós. Ofereceste-nos esta conquista, somos nós que a saboreamos, enquanto tu nos admiras de perto e em silêncio, te espantas com a felicidade que te roubámos. E é isso que te interessa, é esta partilha, esta autenticidade por que sempre lutaste, que sempre nos mostraste e que agora se comprova. És verdadeira connosco e contigo, somo tão felizes contigo e por ti. Gravamos a pureza em nós.
Saimos de lá tão felizes. Conseguiste. Não só aquilo a que todos assistimos, mas especialmente o que te deixou orgulhosamente feliz hoje. Cuidaste bem de nós, tão bem que o teu sucesso se espande até nós. Ofereceste-nos esta conquista, somos nós que a saboreamos, enquanto tu nos admiras de perto e em silêncio, te espantas com a felicidade que te roubámos. E é isso que te interessa, é esta partilha, esta autenticidade por que sempre lutaste, que sempre nos mostraste e que agora se comprova. És verdadeira connosco e contigo, somo tão felizes contigo e por ti. Gravamos a pureza em nós.
quarta-feira, maio 02, 2007
AM
Hoje assisti ao início da concretização de um sonho. Lá estava ela, à espera que finalmente acontecesse. Não que tenha esperado muito, sempre fora tão nítido aos meus olhos este momento que aqueles instantes que antecederam não significaram mais que uma espera pela hora do comboio, do teatro, da aula. E eu estive lá, fiz parte deste começo, deste voo inaugural que acredito que não terminará tão cedo. Ela voa, sem saber, sobre a cabeça de todos nós e cá estou eu, como sempre estive, a admirar a majestade do voo, a elegância dos movimentos, e sempre com um sorriso pronto para lhe oferecer caso um dia duvide do sonho em que agora vive.
Hoje assisti ao início da concretização de um sonho. Lá estava ela, à espera que finalmente acontecesse. Não que tenha esperado muito, sempre fora tão nítido aos meus olhos este momento que aqueles instantes que antecederam não significaram mais que uma espera pela hora do comboio, do teatro, da aula. E eu estive lá, fiz parte deste começo, deste voo inaugural que acredito que não terminará tão cedo. Ela voa, sem saber, sobre a cabeça de todos nós e cá estou eu, como sempre estive, a admirar a majestade do voo, a elegância dos movimentos, e sempre com um sorriso pronto para lhe oferecer caso um dia duvide do sonho em que agora vive.
terça-feira, maio 01, 2007
BM
Apanhei-te em brincadeiras infantis. Sozinha, como se ninguém te visse, caminhavas em desequilíbro na borda do passeio. Vi-te sorrir e por pouco perdi a lenga-lenga que se afinava em ti para sair radiosa. Não vais parar por te ter descoberto, sabes bem ser pequena e brincar com as coisas monótonas que nos dão. Sabes olhar bem para cima e apreciar uma grande nuvem que se impõe naquele azul e sabes como gritar bem alto aos nossos ouvidos que há cores e há vida para além do triste passeio. Vou seguir-te o exemplo e, enquanto não me vires, vou-me perder em brincadeiras infantis.
JM
Isto está bom é para ti. Tu que partes serena para o combate, tu que sugas os segundos que te prestam, tu que te dedicas a ti e a nós, tu que lutas por ti e por nós. Está optimo para quem construiu este momento com as pedras que possuia, que acreditou sempre e que foi capaz de nos provar que o sonho se torna certo quando tentamos acordar. Ficou perfeito para ti, que soubeste por onde seguir e não hesitaste em avançar. Chegaste bem, como terias de chegar. Nunca duvidaste que seria este o caminho, a calma moldou-te os passos, e já conhecias isto. E é isto. Tão bom para ti, que o mereces.
[WORK IN PROGRESS]
Apanhei-te em brincadeiras infantis. Sozinha, como se ninguém te visse, caminhavas em desequilíbro na borda do passeio. Vi-te sorrir e por pouco perdi a lenga-lenga que se afinava em ti para sair radiosa. Não vais parar por te ter descoberto, sabes bem ser pequena e brincar com as coisas monótonas que nos dão. Sabes olhar bem para cima e apreciar uma grande nuvem que se impõe naquele azul e sabes como gritar bem alto aos nossos ouvidos que há cores e há vida para além do triste passeio. Vou seguir-te o exemplo e, enquanto não me vires, vou-me perder em brincadeiras infantis.
JM
Isto está bom é para ti. Tu que partes serena para o combate, tu que sugas os segundos que te prestam, tu que te dedicas a ti e a nós, tu que lutas por ti e por nós. Está optimo para quem construiu este momento com as pedras que possuia, que acreditou sempre e que foi capaz de nos provar que o sonho se torna certo quando tentamos acordar. Ficou perfeito para ti, que soubeste por onde seguir e não hesitaste em avançar. Chegaste bem, como terias de chegar. Nunca duvidaste que seria este o caminho, a calma moldou-te os passos, e já conhecias isto. E é isto. Tão bom para ti, que o mereces.
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