domingo, agosto 21, 2005

Há certas coisas que se perdem
Outras que nos fogem
E há dias que o nosso bem
É fugirmos das palavras
Que se escondem nos suburbios
Da imaginação

Não sei que palavras tenho
Lá guardadas bem fundo
Apenas sinto o fresco da manhã
Que me arranca um suspiro
lento
e
fundo
Do fundo do ser

Fundo

Finda

teste teste experiencia...
(I have no idea of what I'm doing)

Não posso cantar o que sinto
Porque não se canta, sente-se

Mas não sinto nada... a sério
Dormência há dias
E não consigo adormecer à noite
Será do escuro ou do fumo

Meu coração arde contigo, Arrábida

----------blanck---------

BUM! CATRAPUM! E Álvaro Campos invade-nos
E tenho de lhe escrever, Ricardo Reis, não o deixo enquanto não perceber o Carpe Diem que apregoa...

(E no outro dia vi em minha cama
repousar, hipócrita,
um gráfico de uma função par
e simetria com o eixo xx,
injectiva, se não estou em erro...)

(E ainda, enquanto escrevia, voltou
Escrevi isolamento e lá veio ele
isolamentoreprodutorespeciaçãoevoluçãovariebilidadegenéticaisolamentogeográficodarwindarwinbiologiaexamePANICO!)

Está quase...

Puff!

(soube-me bem. Lick it, lick it. Goodbye girl, it's only loooove.)

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