Acordei estranha. A culpa é do sonho. Não devia ter sonhado convosco. Mas precisava de falar e fui procurar-vos à noite. Encontrei-vos. Olharam-me e deixaram-me estar. Gostei tanto da vossa companhia. Só que é apenas um sonho, nunca me dirão nada do que ouvi hoje à noite, nunca vai acontecer. E, enquanto descansava convosco, acordei e vi que estava sozinha. E lembrei-me que não vou estar convosco tão cedo. E, quem sabe, nunca mais da mesma forma. Doi-me muito o peito hoje. Sinto-me adormecida, braços dormentes, movimentos lentos e incertos. Estranha...
E faltam poucos dias para voltar lá. Mas não vou falar sobre isso.
sábado, agosto 27, 2005
sexta-feira, agosto 26, 2005
If you knew
If you knew how I miss you
You would not stay away
Don’t you know how I need you.
Stay here, my dear, with me.
I need you here beside me
Forever and a day
Together, never parted
Just you, just me, my love
I can’t go on without you.
Your love is all I’m living for
I love all things about you.
Your heart, your soul, my love
I can’t go on without you
Forever and a day
I need you here beside me
Forever and a day
and no-one else besides me
I love you, I love you.
[Please insert Jeff Buckley's voice...]
domingo, agosto 21, 2005
Há certas coisas que se perdem
Outras que nos fogem
E há dias que o nosso bem
É fugirmos das palavras
Que se escondem nos suburbios
Da imaginação
Não sei que palavras tenho
Lá guardadas bem fundo
Apenas sinto o fresco da manhã
Que me arranca um suspiro
lento
e
fundo
Do fundo do ser
Fundo
Finda
teste teste experiencia...
(I have no idea of what I'm doing)
Não posso cantar o que sinto
Porque não se canta, sente-se
Mas não sinto nada... a sério
Dormência há dias
E não consigo adormecer à noite
Será do escuro ou do fumo
Meu coração arde contigo, Arrábida
----------blanck---------
BUM! CATRAPUM! E Álvaro Campos invade-nos
E tenho de lhe escrever, Ricardo Reis, não o deixo enquanto não perceber o Carpe Diem que apregoa...
(E no outro dia vi em minha cama
repousar, hipócrita,
um gráfico de uma função par
e simetria com o eixo xx,
injectiva, se não estou em erro...)
(E ainda, enquanto escrevia, voltou
Escrevi isolamento e lá veio ele
isolamentoreprodutorespeciaçãoevoluçãovariebilidadegenéticaisolamentogeográficodarwindarwinbiologiaexamePANICO!)
Está quase...
Puff!
(soube-me bem. Lick it, lick it. Goodbye girl, it's only loooove.)
Outras que nos fogem
E há dias que o nosso bem
É fugirmos das palavras
Que se escondem nos suburbios
Da imaginação
Não sei que palavras tenho
Lá guardadas bem fundo
Apenas sinto o fresco da manhã
Que me arranca um suspiro
lento
e
fundo
Do fundo do ser
Fundo
Finda
teste teste experiencia...
(I have no idea of what I'm doing)
Não posso cantar o que sinto
Porque não se canta, sente-se
Mas não sinto nada... a sério
Dormência há dias
E não consigo adormecer à noite
Será do escuro ou do fumo
Meu coração arde contigo, Arrábida
----------blanck---------
BUM! CATRAPUM! E Álvaro Campos invade-nos
E tenho de lhe escrever, Ricardo Reis, não o deixo enquanto não perceber o Carpe Diem que apregoa...
(E no outro dia vi em minha cama
repousar, hipócrita,
um gráfico de uma função par
e simetria com o eixo xx,
injectiva, se não estou em erro...)
(E ainda, enquanto escrevia, voltou
Escrevi isolamento e lá veio ele
isolamentoreprodutorespeciaçãoevoluçãovariebilidadegenéticaisolamentogeográficodarwindarwinbiologiaexamePANICO!)
Está quase...
Puff!
(soube-me bem. Lick it, lick it. Goodbye girl, it's only loooove.)
sexta-feira, agosto 12, 2005
My dear friend,
O tempo chegou. Seria muito mais fácil se te mentisse, se me mentisse como tenho feito, se nos magoassemos e sarassemos as feridas depressa. Mas está a tornar-se impossível. Começo a tomar consciência...
Como sabes, há uns dias pensei que me estavas a afastar. Senti que ias ficando cada vez mais longe, devagar, discretamente. Seria talvez pela época que merecia mais isolamento de todos nós. Mas esse tempo passou e assolou-me outra ideia. Querias-me longe. Não querias que estivesse tão perto como um dia estive. E magoei-me, acreditei nisso, tinha-te perdido, ferias-me silenciosamente, discreta mas conscientemente. Talvez assim fosse mais fácil.
Acontece que agora parei para pensar. E, obrigatóriamente longe de ti, apercebi-me do quanto enganada estava. Porque sentes tanto a minha falta como eu a tua. Foi uma defesa minha, este papel de vítima. Sabendo que não me estimavas, seria muito mais fácil afastar-me, não seria tão doloroso a nossa separação e afastamento progressivo.
Queria de alguma forma deixar-te palavras que te fizessem perceber o que sinto. Não me parece que esteja a sair como queria.
O tempo chegou. Seria muito mais fácil se te mentisse, se me mentisse como tenho feito, se nos magoassemos e sarassemos as feridas depressa. Mas está a tornar-se impossível. Começo a tomar consciência...
Como sabes, há uns dias pensei que me estavas a afastar. Senti que ias ficando cada vez mais longe, devagar, discretamente. Seria talvez pela época que merecia mais isolamento de todos nós. Mas esse tempo passou e assolou-me outra ideia. Querias-me longe. Não querias que estivesse tão perto como um dia estive. E magoei-me, acreditei nisso, tinha-te perdido, ferias-me silenciosamente, discreta mas conscientemente. Talvez assim fosse mais fácil.
Acontece que agora parei para pensar. E, obrigatóriamente longe de ti, apercebi-me do quanto enganada estava. Porque sentes tanto a minha falta como eu a tua. Foi uma defesa minha, este papel de vítima. Sabendo que não me estimavas, seria muito mais fácil afastar-me, não seria tão doloroso a nossa separação e afastamento progressivo.
Queria de alguma forma deixar-te palavras que te fizessem perceber o que sinto. Não me parece que esteja a sair como queria.
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