Falta-me o meu espaço. Talvez seja desta.
Corre tanto por mim que não consigo parar para o escrever. Sinto-me zonza. Sinto-me adormecida enquanto me empurram para que não pare. Não vou parar.
Tens escrito? É isso, disseram-me. Falta-me esse tempo, esse escape. Sou apenas os dias que percorro, o pão que compro e o curativo que aplico. Sou o horário, a gasolina, os e-mails e o jogo no tablet quando a solidão o pede.
Não quero regressar ao marasmo de outros dias. Não me posso voltar a perder.
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