Parece que tenho medo. Como se desta vez importasse a forma como escrevo. Não importa, nunca importou. Importa que escreva.
Devem ser os outros regressos que me tornam aqui. Pus o Jeff a cantar. Pergunto-me, como pergunto sempre que o oiço de novo, porque fiquei tanto tempo sem ele. O peito aperta durante toda a audição. Ainda sou isto.
Preciso de tempo e de solidão para escrever. Os dias felizes não têm ajudado. Que o futuro não se esqueça que pertenço aqui, uma vez por outra.
1 comentário:
Ando a tentar esse regresso, à escrita, àquela intimidade de outrora com as palavras, àquele não sei quê que nos irmanava. Tenho tentado e, ainda sem êxito, começa a formar-se uma espécie de onda, cá dentro,que a qualquer momento pode transformar-se em água, lágrimas, rebentamento em choro. Pasmo. Recuo. Dou por mim a reparar na FORMA, que sei nunca me fora importante. É uma desculpa, um mecanismo de defesa contra o que, informe, poderá resultar deste reencontro...
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