O. - T. F. P.
Diz que no passado a palavra o prejudicou. Não a soube usar, não se soube fazer ouvir. Olha o chão, mas mantém a determinação da voz, já não é o menino tímido que o sobrolho carregado induz. É competente e queria ser maior. Porque agora, só agora, sabe que o merece. É especial e não o partilha. Sugere, a quem sabe ver, mas não o demonstra.
O menino alto, de anos maduros na pele e juventude na voz, entrega-se ao projecto novo. Olha em frente e, agora sim, fala-nos numa voz assertiva, respeitosa. Sorri, esconde os olhos pequenos no riso honesto, revela a beleza do humor simples e caseiro. Faz festas na mão da colega do lado, ri-se. Torna-se o exemplo para o resto do grupo. E a voz, vinte anos depois, revela-se.
E pinta, o alto. Mal, diz, mas pinta e não desiste. Distingue o bom do comestível e não lhe dá importância. É alguém, não é apenas o competente. Ele pinta, colegas, eles é mais que tudo isto. E está cá para ser ainda maior.
É aquele, sim, o que passa agora por nós. É ele. Não apontes que é feio.
[Hei-de melhorar o texto. Assim ninguém se entende. Mas são ideias, deixem-nas vir.]
2 comentários:
Olá Laura,
Sou da tua faculdade e tu provavelmente conheces-me um pouco mais do que aquilo que sabes sobre mim.
No que a tua curiosidade te mover a isso, passa por aqui:
http://www.heartsnspades.spaces.live.com
Cumprimentos,
António Caetano
boa tarde, passei para dizer que estou aescrever um novo blog. http://peregrinaideia.blogspot.com tenho bichos carpinteiros. beijinho
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