domingo, abril 13, 2014

Chega esta hora e não quero que o dia termine.
Paro, para descansar da labuta diária
E, assim que se vê solto do esforço mental exigido,
O pensamento foge para a dureza dos dias constantes
Para a ausência de companhia
Para a angústia mal contida
Para os dias que faltam
Para dia nenhum

Reconheço já
as defesas, as angústias
em mim
e receio
não ser este
o caminho.

Duro.

1 comentário:

De Pés para o Ar disse...


Descreveste-me também a mim...
Um dia de cada vez, uma tarefa de cada vez, um olhar de cada vez; uma resolução de cada vez...
Abraço