terça-feira, agosto 28, 2007

Não tenho nada para dizer
Não vivo em guerra
Não me perseguem
E o meu país não me cala
Não morro de amores
Não fui traída
Nem perdi ninguém
Não tenho palavras de ordem
Lutas por causas esquecidas
Ou uma aldeia para recordar
Sou só cidade, monotonia e razão
Sou amiga e orgulhosa
Tenho roupas e um futuro
Tenho tempo para desperdiçar
Só me restam poetas aplaudidos
Amizades a enaltecer
E uma felicidade imensa
Por esta vida rica em
Coisas…

[poema já com uns meses, mas que só agora relembrei]

6 comentários:

Atlas disse...

Os teus poemas são queridos ("fofos" é a palavra que estou a tentar evitar) porque neles consegues sempre transmitir um pensamento simples do que é a realidade... Pelo menos aquela realidade do sujeito poético...

E a verdade é que, no fundo, acabo por concordar que este pode muito bem ser uma boa descrição dos pré-requisitos para uma felicidade... Partindo do pressuposto que ela nasce ao olharmos em volta e contabilizarmos o que temos e o que não temos...

Resta saber porque encontramos frequentemente as pessoas "fechadas para balanço"... Sem saberem se são ou não felizes... Sem sequer saberem se o querem ser...

Bem, já me alonguei... Gostei do poema!

Saudações!

Anónimo disse...

Que simplicidade estonteante. Apaixonante. E eu sem conseguir dizer o quanto gosto e porque gosto. Mas pronto, gosto. Gosto muito. Ficas a saber, Laura. =)*

Bernardo disse...

Olá Laurinha!

Passei só pra dar um beijinho e dizer que gostei muito do poema!

chuak!

Anónimo disse...

tens vida... tens td o k te faz tu... tens coisas... tens amigos... conheces o amor... tens tudo :) *

Anónimo disse...

Fumiga says she misses your words*

Anónimo disse...

a fumiga quer mais para ler...