I'm an idiot. Era só para dizer isso...
As pessoas que não conhecemos pessoalmente não deviam falar à nossa frente. Isto porque de vez em quando descubro personagens magnificas sobre as quais começo a imaginar personalidades, vidas, qualquer coisa de fascinante sobre elas.
Como aquela rapariga de olhos enormes em Medicina. Que usa saias e botas, cabelo muito encaracolado, apanhado atrás. Parece uma bruxa, e não no sentido de feio ou mau, mas sim num sentido de fazer poções e feitiços. E o olhar é o mais fascinante. Olhos enormes, muito abertos, sobrancelhas pesadas, um olhar eternamente desconfiado. Não sorri muito.
Até ao dia que a oiço conversar com alguém e toda a magia se perdeu. E no outro dia dirigiu-se a mim, riu-se (sorriu) da minha piada. Já não é a bruxa misteriosa que via nela, mas não deixa de me atrair.
Ou o outro rapaz que também considerava muito curioso, de cabelo pelos ombros, barba por fazer, ar perdido. Até ao dia que me meti com ele e falámos. Tem uma voz muito bonita, foi o que recordei dele. Mas não está perdido, já tem um bom grupo.
Talvez eu julgue inconscientemente que essas gentes estão sozinhas à espera que eu pegue nelas e as cuide, só minhas. E esqueço-me que são gente viva que não espera por wannabe poets que lhes dêem um rosto novo, uma personalidade certa.
Ainda há uma personagem que nunca ouvi a voz, que nunca se deu a conhecer para além do que vejo sempre. É o "nosso amigo" do comboio. Um homem que corre sempre, sempre!, para o comboio, mesmo que esteja 15 minutos adiantado e que se senta sempre, sempre!, no mesmo lugar. Entra em pânico quando está ocupado. Nunca presenciei uma cena dessas, mas já ouvi relatos. Vai o caminho todo a fazer Sudokus. E quando sai da estação, também sai sempre, sempre!, a correr. Sobe as escadas (rolantes, ou não) a correr.
Enfim... vidas.
As pessoas que não conhecemos pessoalmente não deviam falar à nossa frente. Isto porque de vez em quando descubro personagens magnificas sobre as quais começo a imaginar personalidades, vidas, qualquer coisa de fascinante sobre elas.
Como aquela rapariga de olhos enormes em Medicina. Que usa saias e botas, cabelo muito encaracolado, apanhado atrás. Parece uma bruxa, e não no sentido de feio ou mau, mas sim num sentido de fazer poções e feitiços. E o olhar é o mais fascinante. Olhos enormes, muito abertos, sobrancelhas pesadas, um olhar eternamente desconfiado. Não sorri muito.
Até ao dia que a oiço conversar com alguém e toda a magia se perdeu. E no outro dia dirigiu-se a mim, riu-se (sorriu) da minha piada. Já não é a bruxa misteriosa que via nela, mas não deixa de me atrair.
Ou o outro rapaz que também considerava muito curioso, de cabelo pelos ombros, barba por fazer, ar perdido. Até ao dia que me meti com ele e falámos. Tem uma voz muito bonita, foi o que recordei dele. Mas não está perdido, já tem um bom grupo.
Talvez eu julgue inconscientemente que essas gentes estão sozinhas à espera que eu pegue nelas e as cuide, só minhas. E esqueço-me que são gente viva que não espera por wannabe poets que lhes dêem um rosto novo, uma personalidade certa.
Ainda há uma personagem que nunca ouvi a voz, que nunca se deu a conhecer para além do que vejo sempre. É o "nosso amigo" do comboio. Um homem que corre sempre, sempre!, para o comboio, mesmo que esteja 15 minutos adiantado e que se senta sempre, sempre!, no mesmo lugar. Entra em pânico quando está ocupado. Nunca presenciei uma cena dessas, mas já ouvi relatos. Vai o caminho todo a fazer Sudokus. E quando sai da estação, também sai sempre, sempre!, a correr. Sobe as escadas (rolantes, ou não) a correr.
Enfim... vidas.
(próximo post é o 100. Estou a guardá-lo para um texto que tenho aqui. Espero que o mereça.)
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