Preciso de escrever...
Não sei porque decidiste aparecer hoje à noite, no sonho. Não devias. Apanhaste-me distraída e fizeste-me sorrir. Descaí-me. Não devias ter aparecido, não te tinha convidado. Talvez quisesse a tua companhia, mas não ali. Tenho medo dos meus sonhos, podem-me mostrar coisas que não quero saber, coisas que, acordada, vou evitando. Descansa, ainda sei o que quero (neste caso, o que não quero...), mas se voltares a aparecer assim, tão naturalmente, receio ficar confusa. Não posso deixar que isso aconteça. Não voltes a aparecer, não me faças mais sorrir de olhos fechados.
naoqueronaoqueronaoqueronaoqueronaoquero .
Estamos bem assim, não estamos? Então não venhas cá complicar. Até logo.
[E tu que lês, espero que não estejas a sorrir... Nem que me sorrias por causa disto... Já me chega o outro sorriso...]
domingo, novembro 28, 2004
domingo, novembro 14, 2004
A minha dor de cabeça
O tiritar do despertador acorda-me
E a minha dor-de-cabeça dá-me os bons dias
O frio trepa pelas minhas costas
E a rua berra por um cigarro
Os encontrões levam-me para dentro
Onde o zumbido das luzes permanece
Toda a tarde
A mulher não se cala
Já não a oiço há oito minutos
Fecho os olhos e os sentidos
Mas o mundo continua a rodopiar(-me)
O almoço está frio, não sabe a nada
Assim como esta correria
O menino tropeçou e caiu,
Mas não teve tempo de chorar
O fumo persegue-me até casa
Para onde corro em desespero
E mesmo de porta trancada,
no silêncio,
Todo o deboche me sacode
Nem deitada deixo de ouvir o sino
E no meio de tudo isto,
O que menos me incomoda
São as tuas canções
Em dó maior
O tiritar do despertador acorda-me
E a minha dor-de-cabeça dá-me os bons dias
O frio trepa pelas minhas costas
E a rua berra por um cigarro
Os encontrões levam-me para dentro
Onde o zumbido das luzes permanece
Toda a tarde
A mulher não se cala
Já não a oiço há oito minutos
Fecho os olhos e os sentidos
Mas o mundo continua a rodopiar(-me)
O almoço está frio, não sabe a nada
Assim como esta correria
O menino tropeçou e caiu,
Mas não teve tempo de chorar
O fumo persegue-me até casa
Para onde corro em desespero
E mesmo de porta trancada,
no silêncio,
Todo o deboche me sacode
Nem deitada deixo de ouvir o sino
E no meio de tudo isto,
O que menos me incomoda
São as tuas canções
Em dó maior
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