Há algo que nos une que não se explica. Há uma paz em mim que não se entende.
Eu era poetisa. Escrevia poemas e prosa que, por vezes, me satisfaziam. Acreditava num futuro honesto na escrita. Agora sinto-me oca. Sempre que tento escrever, que já é raro, sinto a minha cabeça cheia. Como num elevador cheio de gente, onde tentamos chegar ao botão mas não dá, é impossível mover-nos. Eu tento, mas já sei que não vale a pena. Fico cansada antes de o estar.
Desiludo-me por desiludir os outros.
E parabéns ao blog, 5 anos e um mês...